Em Roma, ao amanhecer, quando todos estão dormindo, há um homem que não está dormindo. Esse homem é chamado Giulio Andreotti (Toni Servillo). Ele não está dormindo, pois ele tem de trabalhar, escrever livros, ser uma socialite, e, por último mas não menos importante, preso. Tranqüilo, Andreotti é sinônimo de poder na Itália há mais de quarenta anos. No início da década de 90, ele avança para o seu sétimo mandato como primeiro-ministro. O seu contentamento é poder, com o qual ele vive em simbiose. Um poder que ele gosta, sempre imóveis e imutáveis. Quando tudo, batalhas eleitorais, massacres terroristas, infames acusações, acontecem com ele ao longo dos anos sem deixar vestígios. Ele permanece passivo e da mesma forma que nunca. Até os mais fortes contrariarem o poder no país, a Máfia, decide declarar guerra contra ele.
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